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Por Luis Felipe Miguel
A decisão da ALESP, no caso da agressão à deputada Isa Penna, é pior do que se o acusado tivesse sido absolvido.
Uma absolvição indicaria que, por incrível que pareça, o Conselho de Ética julgava que não existiam provas suficientes do ocorrido.
Uma feia manobra para livrar a cara do colega, é verdade.
Mas a punição levíssima (uma suspensão por menos de quatro meses, em que o suplente não assume e portanto o gabinete do deputado continua em funcionamento) indica outra coisa.
Indica que o conselho de ética reconhece a agressão, já que está punindo o culpado.
Mas julga que molestar uma mulher, pior ainda uma deputada como ele, pior ainda no plenário da Assembleia, não é grave o suficiente para adotar uma sanção severa.