Com o encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, previsto para a quarta-feira (16), o mandatário brasileiro tem o objetivo de manter uma forte relação com a Rússia. No entanto, aliados do presidente Jair Bolsonaro temem boicote dos EUA contra o Brasil.
Bolsonaro busca mostrar força em meio às dificuldades que ele deverá enfrentar nas eleições deste ano. A viagem presidencial ocorre em um momento de enorme tensão na região, com uma possibilidade real de conflito armado com a Ucrânia.
A reunião também é vista no país como uma oportunidade para Moscou aproveitar o recente “esfriamento” das relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Porém, aliados bolsonaristas temem que a atitude do mandatário brasileiro irrite o presidente dos EUA, Joe Biden, e que o país comece a fazer pressão
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Bolsonaro foi avisado sobre pressão dos EUA
Bolsonaro foi avisado sobre a possibilidade de irritar Biden, mas o presidente afirmou que tentou se aproximar de americano e não obteve resposta. O presidente brasileiro decidiu usar, então, a ida à Russia para tentar pressionar os americanos a conversar.
A confirmação da ida de Bolsonaro a Moscou causou reações no governo norte-americano. Nos bastidores, diplomatas dos EUA também demonstraram contrariedade em relação à visita.
Há duas semanas, questionado sobre a visita de Bolsonaro a Putin, o Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que o Brasil teria a “responsabilidade de defender os princípios democráticos e proteger a ordem baseada em regras, e reforçar esta mensagem para a Rússia em todas as oportunidades”.
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