Publicado originalmente no Tijolaço:
Por Fernando Brito
O UOL noticia que, segundo informou o TSE, o Aliança pelo Brasil, invenção de Jair Bolsonaro para cumprir a exigência legal de ter um partido para se candidatar apresentou um total de 66.252 assinaturas – destas, apenas 3.334 validadas, com 48.127 estão em prazo de impugnação, 2.593 na fase de análise dos cartórios e 12.198 já consideradas inaptas.
Dizem que têm um milhão, mas estas, ninguém sabe, ninguém viu.
Alegam que os cartório eleitorais não aceitam o reconhecimento de firma por cartórios de notas, mas isso não invalidaria a sua apresentação nas zonas eleitorais, apenas não dispensaria a conferência.
Não dá 1% do total das 492 mil necessárias à criação de um partido, nem partido será criado, nem para 2020 e, talvez, nem para 2022, porque partido político é apenas uma burocracia insuportável para quem já passou por nove.
Mas cabe outro raciocínio: se com todo o apoio que tiveram de igrejas e cartórios, com este número pífio de apoiadores, como o ‘bolsonarismo-raiz” vai encher as ruas e praças do país para pedir o fechamento do Congresso e do Supremo?
Bolsonaro não tem massa para demonstrações maciças de apoio.
Esta marcha do dia 15, venho dizendo, nasceu para não acontecer.
Embora torça para que aconteça e mostre como o golpismo é esquálido e que se os militares forem loucos o bastante para entrar nessa “furada”, arranjem outra desculpa diferente da de que “o povo exige”.