Após decisão do ministro Alexandre Moraes, do STF, Allan dos Santos achou uma forma de ganhar dinheiro sem o Terça Livre. O magistrado ordenou a exclusão dos perfis do bolsonarista nas redes sociais, e o bloqueio das contas bancárias ligadas ao blogueiro.
Enquanto não é deportado, o bolsonarista decidiu criar um site e pedir dinheiro para seguidores. Segundo mensagem publicada em grupo no Telegram, Santos não tem mais “a POSSIBILIDADE de manter financeiramente a minha atividade profissional”. No site www.allandossantos.com, o bloqueiro anunciou, então, seu “trabalho por apenas $10 doláres mensais”.
Segundo apurou o DCM, Santos já recebeu ajuda de cerca de 12 mil pessoas. Sendo assim, teria arrecado 120 mil dólares. Convertido em reais, de acordo com a atual cotação da moeda americana: R$ 667.956,00. Além disso, fãs do blogueiro resolveram ajudar o coitado. Criaram um grupo, no Telegram, em que também pedem dinheiro para Allan. Com a meta de 10 mil doláres, os entusiastas bolsonaristas arrecadaram US$ 2,200 ou 12.246,74 reais.
Leia também:
1- Após homofobia, Maurício Souza pede desculpas em perfil com menos de 100 seguidores
2- URGENTE: Corregedor do TSE vota pela absolvição de Bolsonaro e Mourão
3- Trump declara apoio a Bolsonaro no dia em que presidente é indiciado na CPI
Allan dos Santos voltará à internet?
Edson Fachin, ministro do STF, é quem vai decidir se Santos vai poder ou não voltar à internet. A defesa do Canal Terça Livre ingressou com um mandado de segurança no STF. Para defesa da empresa, as ordens de Moraes são “desproporcionais e arbitrários, uma vez que conduzem a danos irreversíveis para a empresa”.
Os advogados ainda dizem que o Terça Livre é um “canal de jornalismo multiplataforma”. O canal tem mais de um milhão de inscritos no YouTube. E, segundo a empresa, “emprega mais de 50 colaboradores”.
Allan x pedido de prisão
Na quinta (21), o blogueiro bolsonarista teve prisão e extradição decretada pelo STF. O pedido também foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes há cerca de 15 dias no processo, que corre em sigilo. A decisão atende a um pedido da Polícia Federal. Allan é investigado no inquérito que apura incitação a atos antidemocráticos e ataques à Corte.