A Justiça de São Paulo arquivou nesta terça-feira (23) um inquérito policial contra o ex-chanceler Aloysio Nunes, do PSDB. A 6° Vara Criminal Federal do estado decidiu que a ação, que teve início a partir da Operação Lava Jato, não terá prosseguimento. Nunes era acusado de ter recebido um cartão de crédito supostamente abastecido com propinas pagas pela Odebrecht.
Diego Paes Moreira, juiz federal substituto, escreveu na decisão que não foram obtidas provas que comprovassem a ocorrência do suposto crime e decidiu por acolher o pedido enviado pela Procuradoria da República para arquivar o caso.
Leia mais:
1 – Ex-senador Aloysio Nunes falou com exclusividade ao DCM
2 – Exclusivo: Aloysio defende chapa Lula-Alckmin e diz que ameaça comunista é vigarice
3 – Tucano Aloysio Nunes sobre chapa Lula/Alckmin: “Muito positivo”
Lava Jato acusava Aloysio Nunes de ter recebido valores ilícitos
O ex-chanceler foi alvo de busca e apreensão no mês de fevereiro de 2019. A Lava Jato acreditava que o ex-diretor da empresa Dersa, Paulo Preto, era o suposto operador do PSDB e recebia valores ilícitos da Odebrecht em uma conta bancária na Suíça.
Segundo a força-tarefa da Polícia Federal, Paulo Preto havia solicitado que o banco emitisse um cartão de crédito vinculado ao dinheiro recebido pela Odebrecht e entregado Para Aloysio Nunes em um hotel na cidade de Barcelona, na Espanha, em 2007.
Nunes havia sempre negado ter recebido o cartão de crédito.
Você é contra ou a favor que o Telegram seja bloqueado no Brasil?
— DCM ONLINE (@DCM_online) February 23, 2022