Justiça arquiva processo que investigava suposta propina a Aloysio Nunes

Atualizado em 24 de fevereiro de 2022 às 0:00
Justiça arquiva processo que investigava suposta propina a Aloysio Nunes. O ex-chanceler fala em entrevista, usa terno preto, sme barba, cabelo grisalho e olhar sério.
Ex-chanceler era acusado de ter recebido propina da Odebrecht. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Justiça de São Paulo arquivou nesta terça-feira (23) um inquérito policial contra o ex-chanceler Aloysio Nunes, do PSDB. A 6° Vara Criminal Federal do estado decidiu que a ação, que teve início a partir da Operação Lava Jato, não terá prosseguimento. Nunes era acusado de ter recebido um cartão de crédito supostamente abastecido com propinas pagas pela Odebrecht.

Diego Paes Moreira, juiz federal substituto, escreveu na decisão que não foram obtidas provas que comprovassem a ocorrência do suposto crime e decidiu por acolher o pedido enviado pela Procuradoria da República para arquivar o caso.

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Lava Jato acusava Aloysio Nunes de ter recebido valores ilícitos

O ex-chanceler foi alvo de busca e apreensão no mês de fevereiro de 2019. A Lava Jato acreditava que o ex-diretor da empresa Dersa, Paulo Preto, era o suposto operador do PSDB e recebia valores ilícitos da Odebrecht em uma conta bancária na Suíça.

Segundo a força-tarefa da Polícia Federal, Paulo Preto havia solicitado que o banco emitisse um cartão de crédito vinculado ao dinheiro recebido pela Odebrecht e entregado Para Aloysio Nunes em um hotel na cidade de Barcelona, na Espanha, em 2007.

Nunes havia sempre negado ter recebido o cartão de crédito.

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