Alunos da São Camilo também ficaram nus em campeonato universitário

Atualizado em 19 de setembro de 2023 às 16:05
Alunos do São Camilo ficam nus em jogos universitários. Foto: reprodução

Estudantes de medicina do Centro Universitário São Camilo também ficaram nus na mesma competição, realizada em abril, em que alunos da Universidade Santo Amaro (Unisa) fizeram “masturbação coletiva” durante um jogo. O caso ocorreu no evento esportivo Calomed, em São Carlos, no mês de abril deste ano.

As cenas, que incluem estudantes mostrando as nádegas para o público, juntamente com um incidente separado envolvendo estudantes da Unisa correndo nus e com as mãos nos órgãos genitais, só ganharam ampla divulgação recentemente, após a circulação de vídeos no WhatsApp.

Nesta terça-feira (19), alunos do Centro Universitário São Camilo confirmaram à Folha de S.Paulo que os estudantes envolvidos nas imagens pertencem à instituição. A Unisa, por sua vez, já tomou medidas enérgicas expulsando os alunos identificados no caso e levou o assunto às autoridades públicas para investigação adicional.

Por meio de um comunicado oficial, a São Camilo afirmou que teve conhecimento dos vídeos apenas na segunda-feira (18). A instituição está avaliando as imagens para determinar se medidas disciplinares serão aplicadas, com base no seu regimento interno. Além disso, a instituição informou que está trabalhando na conscientização dos alunos sobre conduta ética e pretende elaborar um código de conduta para as atléticas universitárias.

 

Diante da repercussão, um aluno da Unisa afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que a simulação de masturbação coletiva é considerada “normal” em eventos universitários de Medicina. O estudante banalizou o ato obsceno e disse que tudo não passava de uma brincadeira.

“Tava todo mundo zoando. Não tem nada a ver com bater punheta. A ideia era mostrar o pau para a torcida rival, isso é normal em jogos de Medicina. Jogo de Medicina é como se fosse um outro universo. A gente sabe separar as coisas. Ninguém vai sair fazendo isso por aí”, afirmou o aluno que pediu para não ser identificado.

O ministro da Educação, Camilo Santana, criticou a Unisa pela demora em expulsar os estudantes envolvidos no incidente. Ele questionou por que a expulsão não ocorreu imediatamente em abril, quando o incidente veio à tona, e considerou o comportamento dos estudantes “inaceitável e repugnante”.

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