Alvo da PF, deputada do Rio é afastada por suspeita de ligação com milícia

Atualizado em 18 de dezembro de 2023 às 9:26
A deputada estadual Lucinha. (Foto: Reprodução)

A deputada estadual Lucinha (PSD-RJ) está no centro de uma operação da Polícia Federal (PF) que cumpre mandados de busca e apreensão em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (18). A ação visa investigar sua suposta ligação com a milícia de Zinho, responsável pelo controle da Zona Oeste fluminense. A parlamentar foi afastada de suas funções por determinação do Tribunal de Justiça do estado.

Mandados cumpridos em diversos endereços da deputada

Agentes da PF estão realizando buscas não apenas no gabinete de Lucinha, mas também em endereços ligados a ela em Campo de Grande, Santa Cruz e Inhoaíba, todos na Zona Oeste. A operação conta com uma equipe de 40 agentes e abrange um total de oito mandados.

Restrições

Com o afastamento da parlamentar, estão impostas restrições, incluindo a proibição de manter contatos com determinados agentes públicos e políticos, bem como de frequentar a casa legislativa.

Articulação política em favor da Milícia de Zinho

Segundo as investigações, Lucinha e uma assessora são apontadas como responsáveis por articular politicamente na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em benefício da milícia privada de Zinho.

Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como Zinho. (Foto: Reprodução)

Nas investigações a PF também destaca a ativa participação da deputada e sua assessora na organização criminosa, envolvendo-se em atividades como tráfico de armas de fogo, munições, homicídios, extorsão e corrupção.

Operação Batismo

A operação recebeu o nome de “Batismo”, fazendo referência ao codinome “madrinha” utilizado pelos criminosos para se referirem à parlamentar. Esse desdobramento é resultado da operação “Dinastia”, quando a PF tentou prender Zinho, que permanece foragido.

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