Camila Abdo, jornalista bolsonarista da Revista Oeste, achou de bom tom atacar torcedores do Corinthians gratuitamente no último domingo, ao relacionar torcedores do Corinthians com presos que “não voltaram da saidinha”, em uma postagem em tom de “piada” no conceito dessa gente.
Logo depois, em um lapso de desonestidade, Camila disse que o post foi apagado pelo “X” (ex-Twitter), por conta de reclamações. O que é uma mentira deslavada, pois a própria plataforma diz que o post foi excluído pela própria “jornalista”.
⚫️⚪️ | O departamento jurídico do Corinthians tomará medidas legais necessárias para que a jornalista Camila Abdo, que fez uma publicação preconceituosa contra a torcida do Timão, se retrate publicamente. pic.twitter.com/DjnGZB9JcW
— CORINTHIANA MALOQUEIRA (@SCCPMALOQUEIRA) April 16, 2024
Camila, com seu perfil verificado no site, com certeza monetizou bastante e ativou uma militância bolsonarista completamente acéfala. Mas mostrou uma desonestidade tão tremenda que até perfis de torcedores do Corinthians que apoiam Jair Bolsonaro repudiaram sua ação.
Mas quem é Camila Abdo? A jornalista ganhou notoriedade em 2020, durante a Pandemia de Covid-19, em que ela postava conteúdos negacionistas e fez convocação para um dos primeiros atos antidemocráticos do período, em março daquele ano. Pouco depois deste ato (do qual ela não compareceu) sua avó contraiu o vírus da doença e não resistiu.
Agora que a China recomendou o uso de Cloroquina, a mídia brasileira irá autorizar o seu uso no Brasil ou vão manter a narrativa, como se médicos fossem, de q a cloroquina não funciona, mesmo q diversas pessoas foram salvas por ela?
Já q veio da 'grande mãe' China, está liberado?— Camila Abdo (@camilaabdo_) August 20, 2020
Nenhuma. Fico com a cloroquina, ivermectina ou qq coisa q combata. Nem eu e nem meus filhos vamos tomar essa porcaria.
— Camila Abdo (@camilaabdo_) July 21, 2020
Durante os anos do governo de Jair Bolsonaro (2019-2022) Camila era proprietária do canal do YouTube “Direto aos Fatos”, que postava conteúdos de apoio ao ex-presidente e chegou a ser alvo de operação da Polícia Federal que investigava os atos antidemocráticos, junto do então deputado Daniel Silveira e Allan do Santos, dono do canal “Terça Livre”. No processo, Camila negou a participação nos atos.
O processo conduzido pelo juiz Alexandre de Moraes mostra que Camila tem relações próximas com o Gabinete do Ódio, grupo que agia dentro do governo para difamar inimigos de Bolsonaro.
Camila era tão próxima de Bolsonaro que, segundo reportagem da revista Crusoé, ela foi indicada para o gabinete de deputado estadual Coronel Nishikawa, de São Paulo, pelo senador Flávio Bolsonaro, depois de espalhar fake news beneficiavam o filho mais velho do presidente.
Amanda, hoje na Revista Oeste, buscou lucrar com a torcida do Corinthians ao destilar mais ódio. Mas devemos lembrar de sua história para que ela pague devidamente por seus atos.
Recebi a PF hoje! Qdo eu conseguir algum aparelho, eu volto ?? pic.twitter.com/y3ToLDd7Nk
— Camila Abdo (@camilaabdo_) June 16, 2020