A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emite um alerta sobre o preocupante aumento nos casos de dengue nas Américas, identificado durante os primeiros três meses deste ano. Houve um triplo aumento em relação ao mesmo período do ano anterior.
Brasil, Argentina e Paraguai lideram as estatísticas de incidência da doença. A Opas descreve a situação como o pior surto de dengue já registrado nas Américas. No Brasil, os casos atingiram um recorde absoluto, ultrapassando 2,3 milhões de ocorrências prováveis.
A Opas, braço da Organização das Nações Unidas (ONU), confirma mais de 3,5 milhões de casos e mais de mil mortes até março deste ano nas Américas, abrangendo desde o Canadá até o extremo sul do Chile e incluindo o Caribe.
Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) revelam que cerca de 4 bilhões de pessoas, metade da população mundial, vivem em áreas com risco de contrair dengue. A maioria dos casos ocorre entre fevereiro e maio, nos meses finais do verão e início do outono no Hemisfério Sul.
Embora a vacinação contra a dengue já tenha começado no Brasil, em outros países das Américas, não há um plano de imunização devido à lentidão no processo de controle da transmissão. A produção da vacina é limitada e está sendo utilizada principalmente pelo Brasil e pela Argentina.
Diante desse cenário, a principal medida de controle da doença é a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, além da preparação dos serviços de saúde para atender pacientes infectados.
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos e manchas vermelhas no corpo. É importante estar atento aos sinais de alarme, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos em cavidades corporais e sangramento de mucosas.
Não é incomum a doença se manifestar de forma assintomática ou com sintomas leves, portanto, é fundamental procurar assistência médica ao apresentar qualquer suspeita de dengue.
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