A campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo definiu sua coligação sob o nome “Amor por São Paulo”. A ideia foi sugerida por Marta Suplicy (PT), vice na chapa, e aprovada por Lula Guimarães, marqueteiro, e pela coordenação da pré-campanha.
“Numa cidade que corre o risco de ficar refém do ódio bolsonarista, o nome da nossa coligação sinaliza a maneira como a pré-candidatura de Boulos trabalha para cuidar de São Paulo”, explicou Guimarães. A coligação será formalizada no próximo sábado (20), durante a convenção eleitoral no Expo Center Norte.
A coligação “Amor por São Paulo” reúne sete partidos: PSOL, PT, PDT, Rede, PC do B, PV e PMB. Como justificativa, a champa afirma que esse nome representa um posicionamento estratégico frente ao cenário político atual, destacando-se contra o que consideram a ameaça do “ódio bolsonarista”.
Com o apoio de Lula, a coligação “Amor por São Paulo” espera arrecadar até R$ 45 milhões em doações e planeja lançar 150 candidatos a vereador. Já Nunes, com uma coligação ampla incluindo MDB, PL, PSD entre outros, projeta um orçamento de até R$ 40 milhões e 672 pré-candidatos a vereador.
No quesito tempo de TV, Nunes deve dominar com até 27 inserções diárias de 30 segundos, enquanto seus concorrentes, como José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB), terão apenas 5 inserções diárias. A pré-candidata do PSB tem uma promessa de R$ 14 milhões do partido e busca aumentar os recursos com doações e vaquinhas virtuais.
Os demais candidatos enfrentam desafios maiores. O PSDB, que contratou Felipe Soutello para a campanha de Datena, não garantiu recursos significativos do Fundo Partidário, priorizando outras regiões. Pablo Marçal, do PRTB, dispõe de apenas R$ 3,7 milhões para todas as campanhas da sigla, destacando a competição desigual na capital paulista.