Sara Sidner, âncora e correspondente da CNN em Israel, pediu desculpas publicamente depois de repercutir a declaração mentirosa do governo israelense de que o Hamas havia decapitado bebês em um kibutz.
“Eu precisava ter mais cuidado com minhas palavras e sinto muito”, escreveu no X, antigo Twitter.
“Eu poderia dizer que fomos enganados. Vou [sempre] relatar o que afirmam os chefes de governo. Isso é o que as organizações de notícias fazem. Não significa que seja verdade, mas é notícia o que eles disseram e [depois] tiveram que se retratar. Nesse mesmo relato, observei que o Hamas negou os atos, mas ninguém aqui está reclamando disso”.
Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, também alegou ter visto evidências da barbárie. “Nunca pensei que veria, e confirmaria, fotos de terroristas decapitando crianças”, disse Biden em coletiva com grupos judaicos.
No entanto, a Casa Branca desmentiu-o posteriormente, argumentando que ele apenas ouviu falar da história pelo porta-voz de Netanyahu e por relatos da mídia israelense.
The words I used were the PM's office must have proof if they are confirming this. Then President Biden confirmed seeing it. And then backed tracked.
— Sara Sidner (@sarasidnerCNN) October 12, 2023
I would argue we were mislead. I am going to report on what heads of governments say. That is what new orgs do. It doesn’t mean it’s true but it’s news they said it & had to retract it. In that same report I noted Hamas denied the acts but no one on here is complaining about that
— Sara Sidner (@sarasidnerCNN) October 13, 2023