Anthony e Rosinha Garotinho se tornaram alvos do Gaeco/MPRJ. O grupo entrou como uma ação civil pública na Justiça na última sexta (17). O pedido contra os ex-governadores do Rio de Janeiro é por improbidade administrativa.
O órgão afirmou que ocorreu superfaturamento de mais de R$ 87 milhões na construção de imóveis populares. Tudo isso através dos projetos Morar Feliz I e II, em Campos dos Goytacazes. Lá é uma das regiões de reduto político da família Garotinho.
As obras ocorreram entre 2009 e 2014, quando Rosinha era prefeita do município. Garotinho, na ocasião, era deputado federal. O Ministério Público diz que os dois favoreceram a Odebrecht na licitação. Em troca, teriam recebido R$ 25 milhões em propina.
O valor das contratações passou do R$ 1 bilhão, de acordo com o MPRJ. A construtora e a cidade são réus no processo. A responsável por analisar tudo é a 2ª Vara Cível de Campos dos Goytacazes.
O Ministério Público pediu a condenação pelo crime de improbidade administrativa. Também solicitou o ressarcimento aos cofres públicos “do valor de R$ 112.566.206,25”.
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O que disse o MPRJ sobre Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho
“Estão previstas, ainda, as sanções de perda dos cargos públicos, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil, e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário”, escreveu o MPRJ no seu pedido.
A Odebrecht disse que tem ajudado as autoridades para que todo o caso seja esclarecido. Já o casal Garotinho e a Prefeitura de Campos dos Goytacazes ainda não se posicionaram.
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