Ao lado de Boulos no 1º de Maio, Lula sanciona reajuste na tabela do IR com isenção para até R$ 2.824

Atualizado em 1 de maio de 2024 às 15:39
O presidente Lula durante ato de 1º de Maio de centrais sindicais. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Durante ato que celebra o Dia do Trabalhador, nesta quarta (1º), o presidente Lula sancionou o reajuste da tabela do Imposto de Renda. Com o Projeto de Lei, a faixa de isenção é estendida para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.824).

Para o petista, a medida é uma forma de “despenalizar as pessoas de classe média que pagam muito e fazer com que o mais rico pague mais”. “Só o pobre paga. Nessa proposta do Imposto de Renda, todo alimento da cesta básica será desonerado. Não terá Imposto de Renda sobre a comida do povo trabalhador desse país”, prosseguiu.

O texto foi aprovado pelo Senado Federal no último dia 17, depois de passar pela Câmara dos Deputados. A medida fará com que cerca de 15,8 milhões de brasileiros deixem de pagar o imposto neste ano.

Lula ainda celebrou os avanços do governo em seu terceiro mandato, como a melhora na taxa de desemprego, o aumento de renda e o controle da inflação. Ele participa de evento na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na zona leste da capital paulista.

“Nesse 1º de maio, estou aqui para dizer com muito orgulho: eu tinha um desafio de fazer mais do que eu fiz nos meus dois primeiros mandatos. E eu digo para vocês que estamos fazendo e vamos fazer ainda mais para melhorar a vida das pessoas”, afirmou o petista.

O presidente Lula durante o ato desta quarta (1º). Foto: Reprodução

Ele afirma que tem a expectativa de retornar a um ato no Dia do Trabalhador em 2025 e celebrar novas conquistas e avanços do governo. “Em 1º de maio do ano que vem, eu voltarei aqui para anunciar mais conquistas do povo trabalhador, dos aposentados, das mulheres e dos pequenos e médios empreendedores”, prosseguiu o petista.

Lula ainda negou a existência de uma “guerra” do Executivo contra o Congresso Nacional, como especula a imprensa, e aponta que o governo tem feito articulações para melhorar a situação dos trabalhadores no Brasil. O mandatário elogiou ministros de sua gestão e deputados federais, que, segundo ele, “aprenderam a conversar ao invés de se odiar”.

“Uma parte da imprensa insiste em dizer que existe uma relação ruim entre o Executivo e o Legislativo. Mas, até agora, todos os projetos que enviamos para o parlamento tem sido aprovados no Congresso Nacional, como a Reforma Tributária”, aponta.

Em seu discurso, o presidente também lembrou que seu governo vai construir 100 novos Institutos Federais  no país até 2026 e mencionou o programa Pé-de-Meia, iniciativa que cria uma poupança de até R$ 9,2 mil a estudantes do Ensino Médio.

“No ano passado, quase 500 mil crianças de 14 anos adiante desistiram do Ensino Médio porque tinham que trabalhar para ajudar o pai e a mãe. Nós, então, resolvemos tomar uma decisão: um país que permite que um jovem desista do estudo porque tem que trabalhar nunca será um país desenvolvido”, afirmou.

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