O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursará, nesta terça-feira (20), na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). A expectativa é que o chefe do Executivo acene à base eleitoral interna.
Este será o quarto discurso do ex-capitão na ONU, porém, será o primeiro como candidato. Além de aliados do Palácio do Planalto e de ministros, o texto que será lido por Bolsonaro, terá trechos sugeridos inclusive por integrantes da campanha, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
O objetivo da campanha bolsonarista é de reduzir ruídos e mostrar um Bolsonaro hábil na política externa.
No seu primeiro discurso, em 2019, o presidente dedicou boa parte da fala para denunciar a “ideologia”, que “se instalou no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando meios de comunicação, universidades e escolas”. Além de citar o atentado realizado por Adélio Bispo contra ele e atacar os governos de Cuba e Venezuela.
Em 2020, numa sessão remota por causa da pandemia de covid-19, Bolsonaro manteve tom de confronto e apresentou seu governo como vítima de perseguição internacional. Ele também defendeu a política ambiental do governo brasileiro, no momento em que de queimadas na Amazônia e no Pantanal. O chefe do Executivo mentiu sobre os dados.
Em 2021, Bolsonaro defendeu novamente a política ambiental do governo durante o discurso, fez apologia do “tratamento precoce” contra a Covid-19.
Acompanhe o novo discurso abaixo: