Nesta segunda-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza a primeira reunião ministerial de 2024. O encontro ocorre no Palácio do Planalto, em Brasília.
Logo no começo, o petista afirmou que as medidas tomadas pelo governo até agora são “apenas o início” e que a equipe ainda tem que fazer “muito mais”.
A reunião surgiu após a divulgação de pesquisas de avaliação do terceiro mandato de Lula, que apontaram queda na aprovação do petista, especialmente entre os evangélicos do país. Lula mencionou cortes, mas também falou sobre “trabalho imenso”.
“Muitas vezes há a necessidade de cortes, mas nós vamos ter que fazer um trabalho imenso para repor, porque sem dinheiro os ministérios não funcionam. E nós precisamos garantir que os ministérios funcionem”, disse.
Outro ponto abordado pelo atual chefe de Estado brasileiro foi relacionado às investigações da Polícia Federal (PF) sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Vale destacar que, na última sexta-feira (15), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo de depoimentos que implicaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como peça central na articulação do esquema.
Lula disse ter “certeza” de que o Brasil passou por um “sério risco” na ocasião.
“A gente já sabe o que aconteceu no mês de dezembro. Hoje a gente tem clareza por depoimentos de gente que fazia parte do governo dele ou que estava no comando, inclusive, das Forças Armadas, de gente que foi convidada pelo presidente para fazer um golpe”, declarou.
“Então, se três meses atrás quando a gente falava em golpe parecia apenas insinuação, hoje nós temos certeza de que esse país correu sério risco de ter um golpe em função das eleições de 2022”.
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