Os pais do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante por estupro de uma mulher grávida durante o parto, foram até o aparamento do filho para desocupar o imóvel onde o médico residia, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, segundo informações do jornal O Globo.
O pedido de desocupação foi feito pelo proprietário, que ficou chocado com o crime. Os pais de Giovanni chegam cedo ao local, entre 6h e 7h da manhã, e saem sem falar com ninguém.
Giovanni é filho de pais separados. O pai é médico, tem 41 anos de carreira e é dono de uma clínica de ginecologia.
Pessoas que conviviam com o anestesista afirmaram que ele era extremamente reservado e não costumava conversar com ninguém. O único local frequente em sua rotina era a academia, que fica ao lado do prédio em que morava.
“Era extremamente vaidoso, às vezes ficava na academia até o último horário. Treinava com um personal trainer e nunca batia papo com mais ninguém”, disse uma pessoa, que preferiu não ser identificada.
Um vizinho falou sobre a reação dos moradores do prédio e das pessoas que frequentam a academia ao saberem do crime. “Todos ficaram chocados. A gente via o Giovanni diariamente. É bem estranho pensar que ele fez aquilo. Ele parecia normal”, disse.
Outras pessoas, também ouvidas pelo jornal, disseram que o médico não costumava receber amigos em seu apartamento, mas que estava sempre acompanhado de mulheres. “Ele era rico, tinha uma condição boa, uma namorada linda. Ele tinha tudo, não dá pra entender”, afirmou uma das pessoas.