Israel realizou 60 ataques em Gaza, deixando um saldo devastador e silenciando a Corte Internacional de Justiça em Haia. Após uma decisão do tribunal ordenando a suspensão imediata dos ataques, Israel intensificou sua ofensiva, alegando a caça a terroristas. Com informações do colunista Jamil Chade, do Uol.
Entre os alvos, um campo de refugiados em Tal as-Sultan foi atingido, resultando na morte de pelo menos 40 palestinos. Agências humanitárias alertam que o número de mortos pode aumentar. No total, mais de 200 pessoas morreram desde sexta-feira (23), com ataques também em Jabalia, Nuseirat e Gaza City.
Hamas respondeu com oito mísseis contra Tel Aviv, rompendo um período de meses sem ataques. Em resposta, Israel afirmou ter usado “armas de precisão” para atingir altos funcionários do Hamas, mas admite que civis foram atingidos após um incêndio no campo de refugiados.
A Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) descreveu as cenas em Rafah como “horríveis” e destacou o impacto devastador sobre mulheres e crianças. O direito internacional proíbe ataques sem pré-avisos e garantias aos civis, mesmo que combatentes utilizem civis como escudos.
O Crescente Vermelho Palestino, por sua vez, relatou que muitos civis ainda estão presos sob os escombros e chamas. A área, designada por Israel como “humanitária”, foi transformada em um cenário de desespero e morte.
Governos europeus e outras agências condenam ataques
Governos europeus, agências humanitárias e relatores da ONU condenaram os ataques. A Noruega, que planeja reconhecer o estado palestino, classificou os ataques como uma “violação ao direito internacional” e exigiu a interrupção imediata das ações militares em Rafah.
Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, e outros líderes denunciaram a intimidação ao procurador do Tribunal Penal Internacional após a emissão de mandados de prisão contra membros do Hamas e Benjamin Netanyahu. Borrell criticou as acusações de antissemitismo como táticas inaceitáveis de intimidação.
O Ministério das Relações Exteriores da Irlanda e a entidade Médicos Sem Fronteiras também expressaram horror e indignação com os ataques, pedindo uma ação global urgente para cessar a violência e proteger os civis.
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