Após ataque no mar Vermelho, EUA matam 10 rebeldes houthis e afundam 3 navios

Atualizado em 1 de janeiro de 2024 às 8:03
Destróier USS Carney, enviado pelos EUA ao Mar Vermelho — Foto: Marinha dos EUA

No domingo (31), helicópteros dos Estados Unidos repeliram um ataque de houthis do Iêmen a um navio porta-contêineres da empresa Maersk no mar Vermelho, afundando três embarcações e resultando na morte de dez rebeldes, segundo autoridades americanas, a Maersk e os próprios houthis.

O incidente teve início quando os rebeldes, apoiados pelo Irã, tentaram abordar o Maersk Hangzhou, com bandeira de Cingapura. Helicópteros do USS Eisenhower e USS Gravely uniram-se à equipe de segurança do navio em resposta a um chamado de socorro para repelir o ataque.

Após o ocorrido, a Maersk anunciou a suspensão das navegações pelo mar Vermelho por 48 horas. Um porta-voz dos houthis justificou o ataque alegando que a tripulação do navio recusou-se a atender suas chamadas, resultando na morte ou desaparecimento de dez houthis quando seus barcos foram atacados pelas forças dos EUA.

Os houthis, aliados ao Irã e ao grupo terrorista palestino Hamas, têm atacado repetidamente navios na rota marítima crucial do mar Vermelho em apoio aos seus aliados em Gaza, alvos de Israel.

O mar Vermelho é ponto de entrada para navios que utilizam o Canal de Suez, responsável por aproximadamente 12% do comércio mundial e essencial para o transporte de mercadorias entre Ásia e Europa.

Em resposta a essas ameaças, os Estados Unidos lançaram a Operação Prosperity Guardian em 19 de dezembro, com mais de 20 países concordando em participar dos esforços para proteger a região.

Esta foi a segunda tentativa de ataque houthi ao Maersk Hangzhou em dois dias, sendo que o navio foi atingido por um míssil no sábado (30), sem causar feridos.

O secretário de Relações Exteriores britânico, David Cameron, comunicou ao ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amirabdollahian, que o Irã compartilha a responsabilidade de impedir esses ataques, dada sua história de apoio aos houthis. Cameron destacou que os ataques representam uma ameaça a vidas inocentes e à economia global.

Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link