Após crescimento de Marçal, Tarcísio e Nunes pedem socorro a Nikolas Ferreira

Atualizado em 16 de agosto de 2024 às 15:08
Para barrar Marçal, Tarcísio convidou Nikolas Ferreira. Foto: reprodução

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se reuniram na última quinta-feira (15) com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O encontro teve como objetivo traçar uma estratégia para conter o crescimento do coach Pablo Marçal (PRTB), que vem ganhando força nas pesquisas como candidato à prefeitura de São Paulo.

Nikolas, que foi o deputado mais votado nas eleições de 2022, foi chamado para oferecer apoio na elaboração de uma estratégia de comunicação digital. O foco é reforçar a presença de Nunes nas redes sociais, de forma a competir com Marçal, que tem conquistado cada vez mais espaço dentro do bolsonarismo.

Durante a reunião, o deputado apresentou sua análise sobre o cenário eleitoral em São Paulo e identificou os fatores que, em sua opinião, estão impulsionando a popularidade de Marçal. Nikolas também sugeriu ações para o prefeito e sua equipe de marketing, que estiveram presentes no jantar, buscando formas de reverter a tendência de crescimento do adversário.

Ricardo Nunes e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

A preocupação com o avanço do coach aumentou após a divulgação de pesquisas internas da campanha de Nunes. Segundo o Datafolha, Marçal agora tem 29% das intenções de voto entre aqueles que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2022, um aumento em relação aos 22% registrados na pesquisa de julho. Entre os eleitores que votaram em Tarcísio, o candidato do PRTB subiu para 25%, em comparação aos 19% do mês anterior.

Enquanto isso, Ricardo Nunes viu uma leve queda no apoio entre os bolsonaristas, caindo de 42% para 38% nesta rodada. No entanto, entre os eleitores de Tarcísio, ele teve uma pequena alta, passando de 40% para 42%.

Esses resultados reduziram a vantagem de Nunes sobre Marçal de 20 para 9 pontos entre os eleitores de Bolsonaro, e de 21 para 17 pontos entre os eleitores de Tarcísio.

Com uma margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos, diferenças no limite da margem, como é o caso aqui, sugerem que a estabilidade nos números é pouco provável.

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