O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista ao G1 no domingo (12), revelou uma proposta significativa para o Rio Grande do Sul: a possibilidade de suspensão temporária do pagamento das parcelas da dívida do estado com a União, por um período de até dois anos.
A iniciativa, que será discutida em uma reunião agendada para segunda-feira (13) com o governador do RS, Eduardo Leite, visa auxiliar o estado a lidar com os desafios decorrentes das recentes catástrofes naturais.
O governo federal, segundo Haddad, busca garantias de que os recursos economizados com a suspensão do pagamento da dívida serão direcionados para a reconstrução do estado gaúcho, que enfrentou uma devastação massiva devido às cheias e deslizamentos, afetando mais de 85% dos municípios.
De acordo com números divulgados pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, a suspensão temporária das parcelas da dívida abriria um montante aproximado de R$ 8 bilhões para o estado investir em medidas de reconstrução nos próximos dois anos, proporcionando um alívio financeiro crucial diante da magnitude dos danos causados pela tragédia.
Além do impacto humano das enchentes, as perdas econômicas também são expressivas. Estimativas de instituições privadas e do próprio governo federal indicam que as enchentes no Rio Grande do Sul poderiam resultar em uma redução de pelo menos 0,2 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano.
Especificamente, a indústria gaúcha é uma das mais afetadas, com uma queda estimada de até 20% em sua atividade devido aos efeitos das enchentes.
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