Durante o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, ocorrido na noite do último sábado (28), na Record TV, 11 pedidos de direito de resposta foram negados.
Na coletiva de imprensa pós-evento, o apresentador Eduardo Ribeiro, em resposta a uma pergunta do repórter Davi Nogueira, do DCM, explicou que não é o mediador quem decide se concede ou não o direito de resposta, mas sim uma equipe jornalística e jurídica que faz essa avaliação.
Explicando o motivo das negativas, ele afirmou que elas são “simples de explicar” em comparação a outros debates e que, quando os candidatos se sentiram ofendidos, foi por conta de versões e narrativas.
O apresentador também destacou que, com exceção de um pedido da candidata Marina Helena, do partido Novo, as respostas aos pedidos foram dadas antes do final do confronto, para que os candidatos pudessem aproveitar a tréplica ou réplica a que tinham direito para se defender.
O apresentados também foi questionado por que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) foi apenas alertado, ao invés de advertido, pela equipe do debate quando ele se levantou.
“Porque ele não saiu do lugar para afrontar um candidato. Ele deu dois passos para o lado para me pedir um direito de resposta. Essa foi a explicação que eu dei a todos eles. E quando o Pablo Marçal perguntou ‘ele vai perder trinta segundos também?’, eu fiz questão de transformar essa dúvida dele em uma explicação para todo mundo”, respondeu.