A Arábia Saudita expressou em um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores, na sexta-feira (13), que é contra as determinações impostas por Israel, rejeitando “categoricamente os apelos ao deslocamento forçado da população palestina de Gaza e condena o contínuo bombardeio de civis indefesos”.
O êxodo de milhares de palestinos do norte para o sul de Gaza foi motivado pela ordem do Exército israelense para evacuação imediata, antecipando uma possível ofensiva terrestre. Os sete dias de bombardeios contínuos em resposta à ofensiva do Hamas desencadearam uma crise humanitária de proporções alarmantes na região.
As relações diplomáticas entre Israel e Arábia Saudita, já complicadas, sofreram um revés significativo devido à recente escalada de tensões. Os comunicados emitidos pelo Ministério das Relações Exteriores saudita nesta semana refletem o apoio contínuo aos palestinos e a chamada urgente por medidas que evitem uma catástrofe humanitária.
O governo saudita também explicou que “agir rapidamente para conter qualquer forma de escalada militar contra civis, evitar uma catástrofe humanitária e fornecer a ajuda necessária aos habitantes de Gaza”, devem ser as prioridades de outros países e instituições.
A violação do direito internacional humanitário e a privação dos meios básicos de subsistência são pontos críticos enfatizados pelo comunicado, que reitera a preocupação com a crise e o sofrimento em curso na região. A situação permanece tensa, e a monitorização contínua dos eventos é crucial para garantir a segurança e o bem-estar dos civis afetados.
“Privá-los dos meios básicos para uma vida digna é uma violação do direito internacional humanitário e agravará a crise e o sofrimento na região”, declarou.
Na diáspora palestina, existem brasileiros tentando sair da Faixa de Gaza. Após carregar os ônibus destinados a levá-los para a fronteira com o Egito neste sábado (14), o embaixador Alessandro Candeas informou que Israel não havia concedido permissão para atravessar o território. Como resultado, a recomendação agora é que retornem ao abrigo e aguardem novas orientações.
Os ônibus, que chegaram durante a noite de sexta-feira (13), não puderam ser utilizados devido ao risco associado aos contínuos bombardeios realizados por Israel.