Gustavo Castañon, o Carluxo de Ciro Gomes, conseguiu a proeza de rebaixar ainda mais uma campanha que entrou para a História como a mais fracassada das eleições brasileiras.
Ele é o chefe do gabinete do ódio cirista, uma máquina de calúnias, injúrias e difamações bancada com dinheiro público.
Numa série de postagens nas redes sociais, Castañon sugere que o câncer na garganta de Lula voltou e Alckmin assumirá. “Lula deveria se submeter a uma avaliação médica pública para provar que seu câncer na garganta não voltou”, escreveu.
Emendou: “Campanha do que sobrar do PT em 2024: ‘Eu não votei no Alckmin, votei no Lula'”.
Mesmo apoiadores do candidato que não sai da margem de erro ficaram chocados.
“Isso pega muito mal. É repugnante mesmo. Tenho certeza que Ciro desaprova esse tipo de provocação. Se tiver que se rebaixar ao nível tão baixo quanto dos bolsonaristas, tô fora”, diz um eleitor.
O deputado federal André Janones partiu para cima de Castañon, chamando-o de “verme”. O amigo de Ciro respondeu com a mentira de que Janones foi cassado. Apagou o tuíte em seguida, mas segue com ataques, agora ameaçando ir “à Justiça” contra o aliado de Lula.
Assessor de Cid Gomes no Senado, onde ganha um salário de 8.947,18 reais, e dirigente do PDT, Castañon usa o soldo para emporcalhar as redes sociais.
Funciona como um Olavo de Carvalho para Ciro. Tem um currículo vistoso. É professor adjunto do departamento de Filosofia da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Pobres alunos, mas isso não é tudo: ele está no regime de “dedicação exclusiva” e, em tese, não poderia acumular emprego.
Em seu antipetismo ensandecido, atacou as urnas eletrônicas e espalhou uma armação da extrema direita associando o PT ao narcotráfico internacional, fake news usada pelos bolsonaristas e pela Record.
Era fã de Lula. Segundo ele, o petista “nunca deixou de ser o menino retirante da seca”. “Os que te perseguem são lixo humano”, afirmou, profético sobre si mesmo.
https://twitter.com/gustavocanalhao/status/1561541110832500736