Assessores de Guedes dizem que tempo de maldades chegará após período eleitoral

Atualizado em 27 de outubro de 2022 às 11:54
Ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Reprodução

Assessores do Ministério da Economia afirmam que “medidas duras” serão implementadas após o segundo turno das eleições. Paulo Guedes, titular da pasta, estuda escalonar a complementação do Fundeb (de 2% para 0,5%), alterar regras do abono salarial e do seguro-defeso e reduzir recursos do orçamento federal destinados ao Judiciário.

A manobra permitiria a abertura de um espaço de R$ 60 bilhões no teto de gastos, mitigando o impacto nas contas públicas do aumento de gastos provocado pelas medidas eleitoreiras de Jair Bolsonaro (PL). Com informações de O Estado de S. Paulo.

No caso do Fundeb, a ideia é alongar no tempo a regra que exige crescimento de 2% do investimento da União até chegar a 23% a participação do governo federal no fundo. A mudança tiraria R$ 11 bilhões do programa dedicado à educação infantil entre os anos de 2023 e 2024.

Já estava em curso no Ministério da Economia um estudo sobre o congelamento do salário mínimo e da aposentadoria, deixando de corrigi-los com base na inflação. Outra proposta aventada seria reverter as deduções de gastos com saúde e educação do Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas.

Pressionado pela campanha de Bolsonaro (PL), Paulo Guedes recuou e disse que as propostas não passam de notícias falsas.

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link