Associação defende argentina que imitou macaco em samba: “Sem conotação racista”

Atualizado em 23 de julho de 2024 às 15:49
Argentina foi filmada imitando macaco em roda de samba no Rio de Janeiro na última sexta (19). Foto: Reprodução

Carolina de Palma, professora argentina que foi filmada na última sexta (19) imitando macacos em meio a uma roda de samba no Centro do Rio, foi defendida pela Associação Orff-Schulwerk Argentina (AAOrff), órgão que promove um programa de educação musical. A entidade afirmou que a imitação não tem conotação racista na argentina.

“No contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas”, afirmou a AAOrff em nota. Carolina é associada à entidade e estava no Brasil a convite do Fórum Latino-Americano de Educação Musical. 

A página da associação no Instagram recebeu uma série de críticas de usuários da rede social após o episódio e desativou os comentários. A AAOrff afirmou que decidiu se posicionar após uma “grande quantidade de mensagens recebidas”.

Na nota, a entidade ainda disse “repudiar categoricamente qualquer ato de racismo ou discriminação” e que Carolina não viajou ao Brasil como representante da associação. “Lamentamos profundamente esta situação, totalmente surpreendente para nós”.

A argentina foi filmada durante roda de samba em Santa Teresa junto de um outro homem. Ela é investigada pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância e o rapaz foi identificado como um homem que mora no Rio de Janeiro.

A polícia tenta descobrir se Carolina ainda está no Brasil e enviou um ofício ao consulado do país para buscar a informação. A delegada responsável pelo caso, Rita Salim, afirmou que quer ouvir a versão da mulher e do brasileiro que a acompanhava na ocasião.

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