A antiga escola do adolescente que matou uma professora e feriu outras quatro pessoas em um ataque a faca na manhã desta segunda-feira (27), no colégio estadual Thomazia Montoro, na região da Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, alertou a polícia sobre o “comportamento suspeito” do aluno um mês antes do atentado, segundo informações do Metrópoles.
O boletim de ocorrência de “ameaça” registrado no dia 28 de fevereiro pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no 1º Distrito Policial (DP) da cidade, afirma que o adolescente vinha “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.
Segundo a antiga escola, ele teria enviado mensagens com fotos de armas a colegas via WhatsApp. “O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp. Alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, diz o boletim de ocorrência.
Os pais do adolescente teriam sido convocados pela direção do colégio. Uma funcionária da instituição confirmou que acionou a polícia e outros órgãos no mês passado. “Foi enviado para todos os órgãos competentes, mas não posso falar mais nada sobre isso”, disse.
Na época, ele estava matriculado na Escola Estadual Roberto Pacheco, para a qual havia sido transferido. De acordo com o Secretário de Educação, Renato Feder, foi o próprio estudante que pediu para ser transferido para a unidade.
O secretário afirmou que o adolescente acabou retornando para a Escola Estadual Thomázia Montoro, onde ocorreu o ataque, em 15 de março.