O FBI declarou neste domingo (14) que Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, agiu sozinho ao tentar assassinar Donald Trump durante um comício em Butler, Pensilvânia, no sábado (13). O ataque deixou Trump ferido de raspão na orelha e resultou na morte de um espectador.
Segundo Kevin Rojek, agente especial do FBI, não há indicações de que Crooks tinha problemas de saúde mental, mas a motivação do crime ainda é desconhecida. O atentado está sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico, afirmou o FBI durante coletiva de imprensa junto ao Departamento de Justiça dos EUA.
Crooks foi morto logo após disparar contra Trump, enquanto o ex-presidente era protegido pelo Serviço Secreto dos EUA. Além do atirador, Corey Comperatore, de 50 anos, também perdeu a vida, e outros dois homens foram gravemente feridos.
A polícia recuperou um fuzil AR-15 semiautomático no local do atentado, reforçando a crença de que o atirador agiu sozinho. No entanto, a investigação continua para determinar se outras pessoas estiveram envolvidas.
Após o incidente, Trump recebeu tratamento médico e foi liberado do hospital. Ele confirmou o ataque em uma rede social, descrevendo o momento em que percebeu o ferimento na orelha. A campanha republicana afirmou que Trump participará da convenção do partido nesta semana para oficializar sua candidatura presidencial em novembro.