Bandeiras adotadas por supremacistas brancos foram levadas por manifestantes aos atos contra o presidente Jair Bolsonaro neste domingo (12).
A Bandeira de Gadsen é amarela, tem uma cascavel e os dizeres “don’t tread on me” (“não pise em mim”, em inglês).
O símbolo foi vista em atos em Salvador, na Bahia, e na Avenida Paulista, em São Paulo.
Bolsonaristas e a bandeira supremacista
A bandeira teve sua origem na Revolução Americana.
O desenho foi criado por Christopher Gadsden, um soldado da Carolina do Sul, durante a guerra da independência dos EUA.
Depois, foi adotada pela Ku Klux Klan, pelo extremista Tea Party e finalmente por supremacistas brancos.
No Brasil, a flâmula já apareceu em foto do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O símbolo também é associado ao movimento anarcocapitalista, que prega uma sociedade sem Estado onde todas as interações humanas seriam reguladas pelo mercado.
Bandeira de Gadsden bramida em ato em Salvador neste 12 de setembro de 2021. A flâmula histórica, associada à extrema-direita após ser adotada pelo Tea Party nos EUA, também tem sido utilizada por ancaps https://t.co/8yig8mJLKq
Foto: Paula Fróes/@correio24horas pic.twitter.com/nuSzJDVmGI
— Jeff Nascimento (@jnascim) September 12, 2021
Frente ampla. pic.twitter.com/TJyvZvC4lD
— Alexandre Schneider (@alexandres01) September 12, 2021
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