A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (25), que a bandeira tarifária da conta de luz para o mês de novembro será amarela, uma mudança em relação à bandeira vermelha patamar 2 vigente em outubro.
A alteração se deve ao aumento do volume de chuvas registrado no último mês, o que resultou na diminuição do custo extra que os consumidores pagarão na conta de luz. Com a bandeira amarela, o valor adicional cobrado será de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos, reduzindo consideravelmente em relação aos R$ 7,877 cobrados na bandeira vermelha.
A mudança indica uma melhora nas condições de geração de energia, embora a Aneel destaque que a ativação das bandeiras amarela ou vermelha indica um cenário de energia mais cara.
Entretanto, a seca na região Norte do Brasil tem impactado a geração de energia das usinas hidrelétricas, que estão produzindo menos. Isso faz com que, durante os horários de pico de consumo, seja necessário acionar usinas termelétricas, que apresentam custos de geração mais altos.
O aumento nos custos de energia elétrica também influenciou a inflação do país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, registrou um aumento de 0,44% em setembro.
As bandeiras tarifárias, que refletem as condições de geração de energia, são importantes para os consumidores, pois cada uma delas traz custos adicionais:
- ? Bandeira verde: Condições favoráveis de geração de energia, sem custo extra;
- ? Bandeira amarela: Condições menos favoráveis, com custo de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado, ou R$ 1,88 a cada 100 kWh;
- ? Bandeira vermelha patamar 1: Condições desfavoráveis, com custo de R$ 44,63 por MWh ou R$ 4,46 a cada 100 kWh;
- ? Bandeira vermelha patamar 2: Condições muito desfavoráveis, com custo de R$ 78,77 por MWh ou R$ 7,87 a cada 100 kWh.
Com a mudança para a bandeira amarela, os consumidores podem esperar uma leve redução nas despesas com a conta de luz em novembro, embora a situação de geração de energia continue a ser monitorada pela Aneel.
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