Aumento do consumo das famílias e gastos do governo foram fundamentais para crescimento do PIB

Atualizado em 4 de setembro de 2023 às 19:18
Cédulas de Real. Foto: Reprodução

O aumento do consumo das famílias e os investimentos do governo federal tiveram um “papel positivo” para o aumento do PIB (Produto Interno Bruto), que teve um crescimento de 0,9% no segundo trimestre de 2023, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O instituto publicou uma Carta de Conjuntura nesta segunda (4).

“O mercado interno também desempenhou papel positivo e juntos o consumo da família e do governo também apresentaram contribuição elevada no PIB”, diz o documento. Segundo o instituto, o resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta (1) “confirmou as expectativas”.

“As medidas do governo que visam sustentar a renda das famílias e a dinâmica do mercado de trabalho explicam o crescimento do consumo das famílias e a manutenção do ritmo de crescimento dos serviços. A ampliação dos serviços públicos também transparece na aceleração do crescimento do consumo do governo”, explica a carta.

Fatores que contribuíram com o aumento do PIB. Foto: Ipea

A carta do Ipea ainda aponta que o resultado do segundo trimestre fará com que o Brasil feche o ano com alta de 3,2%. “Com o crescimento do PIB no segundo trimestre, o carry-over para 2023 ficou em 3,2% – ou seja, caso permaneça estagnado ao longo dos próximos dois períodos, o PIB fechará o ano com alta de 3,2%”, prossegue o documento.

O instituto ainda aponta que “as exportações tiveram forte aumento interanual (12,1%), explicando 2,4 pontos percentuais da expansão de 3,4% de aumento interanual do PIB”. O documento diz, no entanto, que o país registrou “mau desemprenho da demanda por investimentos e da atividade manufatureira” e que “o nível elevado dos juros pode ter papel relevante” no problema.

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