Nesta semana foi lançada a série “Pacto Brutal”, que conta a história da morte de Daniella Perez. O assassino da atriz e filha da novelista Gloria Perez, o ex-ator Guilherme de Pádua, não gostou: “É totalmente parcial”, afirmou ele.
Em vídeo postado nesta segunda (veja no final do texto), Padua reconhece que as pessoas têm motivos de sobra para persegui-lo. “No lugar delas eu faria o mesmo”.
Guilherme de Padua foi condenado a 19 anos de prisão pela morte de Daniella em 1992. O corpo da jovem foi encontrado em um matagal na Barra da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, perfurado por cerca de 18 punhaladas.
O ex-ator, que hoje é pastor bolsonarista, cometeu o crime juntamente com Paula Thomaz – ambos foram condenados por homicídio qualificado a uma pena de quase 20 anos de prisão, após o júri popular acatar a tese da acusação de que o casal premeditou tudo. Eles se separaram depois do assassinato.
Padua disse que assistiu a série documental, mas considerou o roteiro parcial.
“Não vou me fazer de vítima, mas não é nada agradável (essa situação)”, afirma. “Já passei noites tentando consertar, mas não tem como consertar o passado”, comentou.
“Você vai assistir a uma série totalmente parcial. Um trabalho jornalístico pretende trazer todas as provas, apresentar as evidências”, continua. “E a HBO tinha condições de fazer uma coisa bastante completa e dar a nós, espectadores, o direito de fazermos a nossa própria análise. A HBO perdeu essa oportunidade”, criticou.
Apontou o que chama de furos na investigação pela produtora. “Eu consigo quebrar de forma devastadora algumas das teses que estão sendo apresentadas. A HBO, tão famosa, tão profissional, deu uma bobeira dessas, deixou essa lacuna”, comentou.
Neste vídeo, o assassino confesso explica os motivos de ter entrado nas redes sociais, atendendo sugestão de um colega que também é pastor.
➡️ Guilherme de Pádua se pronuncia sobre documentário da morte de Daniela
Assassino da atriz disse que a produção Pacto Brutal, da HBO Max, foi "Totalmente parcial" e ameaçou dar sua versão dos fatos
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— Metrópoles (@Metropoles) July 25, 2022