Avião da FAB decola de Israel com 211 brasileiros resgatados

Atualizado em 10 de outubro de 2023 às 16:38
FAB faz primeiro voo para resgatar brasileiros em Israel. Foto: Reprodução

Nesta terça (10), o primeiro voo com brasileiros resgatados pela Força Aérea Brasileira (FAB) decolou do aeroporto internacional de Tel Aviv. A aeronave KC-30 transporta 211 passageiros que estavam em áreas de conflito em Israel e levantou voo às 14h (horário de Brasília).

O avião faz um voo direto, sem escalas, e deve pousar em Brasília na madrugada desta quarta (11). Estão previstos mais cinco voos até o próximo domingo (15), segundo o Itamaraty, e as prioridades são crianças, idosos e pessoas com deficiência.

O governo anunciou que há seis aeronaves prontas para repatriar os brasileiros no território. Estão sendo priorizados os voos das duas aeronaves KC-30, as maiores da FAB, que possuem capacidade para mais passageiros e mais autonomia de voo.

São previstos cinco voos para buscar os brasileiros na região:

  • Terça-feira (10): avião KC-30, com até 210 passageiros. Faz voo sem escalas e pousa à 1h de quarta-feira (11) em Brasília;
  • Quarta-feira (11): avião KC-30, com até 210 passageiros. Faz voo sem escalas e pousa às 23h do mesmo dia no Galeão, no Rio;
  • Quinta-feira (12): avião KC-390, com até 60 passageiros. Faz paradas em Lisboa (Portugal), na Ilha do Sal (Cabo Verde) e no Recife, e depois desembarca às 11h de sexta (13) em Guarulhos (SP);
  • Sexta-feira (13): avião KC-30, com até 210 passageiros. Faz voo sem escalas e pousa às 23h do mesmo dia no Galeão, no Rio;
  • Sábado (14): avião KC-30, com até 210 passageiros. Faz voo sem escalas e pousa às 23h do mesmo dia no Galeão, no Rio.

A embaixada do Brasil em Tel Aviv possui um formulário para que brasileiros solicitem voos de repatriação. Ainda não há previsão para resgate de cidadãos em territórios palestinos.

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que aguarda a autorização do Egito para repatriar outros 26 brasileiros que estão na Faixa de Gaza. O embaixador Alessandro Candeiras, chefe do Escritório de Representação do Brasil em Ramalá, afirmou que pretende alugar um ônibus para levá-los à fronteira sul da região.

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