Azeda, Rosângela Moro recebe o prêmio de parlamentar mais antipática da Câmara

Conja se apresenta aos interlocutores como se estivesse fazendo um favor por trocar duas ou três palavras

Atualizado em 19 de abril de 2023 às 8:34
De poucos amigos, a parlamentar só se movimenta sob forte aparato de segurança

Azeda. A despeito de sua atuação parlamentar pífia, Rosângela Moro já ganhou o troféu abacaxi como a parlamentar mais antipática na Câmara dos Deputados.

O DCM combinou com um assessor do Congresso para fazer uma visita ao gabinete da mulher de Sergio Moro e o que ele viu surpreende até os mais experientes.

– Os assessores têm cara de quem estão de mal com a vida, relatou a fonte. A deputada? Passa a sensação de que fala com você como se estivesse fazendo um favor.

Desde que tomou posse representanto o estado de São Paulo, pelo União Brasil, a mulher de Sergio Moro pouco ou quase nada fez pelo Estado. Raramente participa das Comissões, não dabate, não busca demandas.

O pouco tempo que se dedica à política é para fazer proselitismo em defesa da Lava Jato e críticas ao PT.

“Não sinto nenhum constrangimento, mas, sim, orgulho da Operação Lava Jato, escreveu essa semana no Twitter. A Lava Jato mostrou que existe muita sujeira embaixo do tapete e provou que a lei precisa ser aplicada para todo mundo.

Obvio que não comenta sobre a ordem de prisão contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, determinada pelo desembargador Marcelo Malucelli, do TRF-4, que tem conexão dupla com Rosângela por meio do filho do magistrado, o advogado João Eduardo Malucelli.

João Eduardo de 28 anos é sócio do escritório de advocacia de Sergio Moro e, além disso, é namorado de Júlia Wolff Moro, de 22 anos, filha mais velha do atual senador e da deputada federal.

A parlamentar que caiu de paraquedas em São Paulo – nunca pisou na avenida Paulista – passa as horas tagarelando todo jargão da extrema direita.

– Gravíssimo, escreveu sobre a viagem de Lula à China. O governo do PT mostr  a sua cara ao culpar os EUA e a Europa pela guerra na Ucrânia. Criminalizar os outros é típico de ditadores. Aliar-se a regimes como Nicarágua, Cuba, Rússia e Venezuela não representa a democracia que defendemos.

Nesta semana ela visitou o Hospital de Base de São José do Rio Preto, sob forte aparato de segurança e carros blindados.

Condenou o serviço público.

– Saio daqui com uma certeza que sempre defendi. É nas associações e fundações que estão as boas experiências. Não existe nenhum serviço prestado neste nível de qualidade e excelência diretamente pelo poder público, disse a parlamentar que nunca colocou os pés no HC.

A fonte do DCM se apresentou no gabinete da deputada e foi recepcionada por Rosângela Moro na sala da assessoria.

– Não teve curiosidade para ouvir e logo a assessoria cuidou de dispersar e me colocar para fora, disse. Não diria que é um caso isolado, mas em termos de arrogância, de alguém sem nenhum compromisso com o outro, ela é sim uma forte referência.

O DCM apurou também que a deputada carrega nas costas o estigma de ser mulher de Sergio Moro, visto por seus pares na Câmara e no Senado como um grande picareta, que fraudou os processos da Operação Lava Jato e já vislumbra a possibilidade de ser preso.

– É um peso para a Rosângela, diz a fonte do DCM. Uma deputada sem experiência e cujo marido e seu comparsa, Deltan Dallagnol, não inspiram confiança nem entre os parlamentares da base bolsonarista.

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