Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, vem sugerindo que nenhum servidor federal tenha reajuste em 2022. Medida é para conter movimento grevista de funcionários do governo e até mesmo a categoria dos policiais federais estaria fora do reajuste. O presidente Bolsonaro (PL) havia prometido uma reestruturação para a categoria.
A mobilização por reajuste surgiu após lobby de policiais federais surtir efeito e Bolsonaro prometer aumento salarial para os funcionários do órgão. Apesar disso, Barros defende que nenhuma categoria tenha elevação em seus salários no ano de 2022. Segundo cálculos do governo, um aumento linear de 1% geraria um impacto de R$ 3 bilhões a mais na receita da união.
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Segundo Ricardo Barros, proposta visa enxugar orçamento
O presidente Bolsonaro chegou a defender um ajuste salarial para todos os servidores federais. A proposta foi descartada por líderes da Câmara. Um aumento generalizado dos salários reduziria o valor das emendas parlamentares, que são destinadas a estados e municípios para manutenção de obras e projetos.
Enquanto isso, a greve avança e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), que reúne 37 associações, tem assembleia geral agendada para 18 de janeiro. Se o governo ceder ao movimento grevista, cortes na máquina pública ou em emendas deverão ser feitos para ajustar orçamento.
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