O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, desmentiu fake news de Jair Bolsonaro e disse, em entrevista a Folha de S.Paulo, que não existe a possibilidade de ataques cibernéticos interferirem no resultado das eleições. “Você pode derrubar o sistema do TSE, mas não tem como fraudar a eleição”, disse o ministro.
O TSE enviou as respostas para os questionamentos das Forças Armadas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. Ontem (16), a Corte Eleitoral resolveu retirar o sigilo das respostas, a decisão de divulgar o material foi tomada em conjunto pelo atual presidente da Casa, ministro Luís Roberto Barroso, e pelos futuros presidentes, Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes, considerando que as informações prestadas aos militares sobre o processo de votação são de interesse público e não impactam a segurança cibernética da Justiça Eleitoral.
Quanto às críticas de Bolsonaro, que voltou a criticar as urnas, Barroso afirmou que não vai entrar com ação penal contra o presidente por “não tratar isso como uma questão pessoal”.
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Barroso defende bloqueio do Telegram
O ministro defende o bloqueio do aplicativo Telegram, caso o aplicativo não se adeque com a legislação brasileira em período de eleição. “Existe um problema que não é propriamente das plataformas, é um problema da condição humana”, afirmou.
O TSE assinou um acordo com oito empresas de tecnologia para que priorizem os conteúdos oficiais. Estiveram presentes na cerimônia, representantes do Google, WhatsApp, Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, TikTok, LinkedIn e Kwai.
O Telegram, porém, não foi encontrado. Os ministros, agora, esperam alguma ação do Congresso antes de uma medida judicial contra o aplicativo.
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— DCM ONLINE (@DCM_online) February 16, 2022
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