Biden: EUA enviaram mais de 12 mil soldados até fronteira da Rússia para ‘defender a OTAN’

Atualizado em 11 de março de 2022 às 17:35
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falando ao microfone, com expressão de bravo.
Segundo analista político estadunidense baseado em Moscou, as manobras dos EUA na Ucrânia levaram forças de extrema-direita ao poder na Ucrânia. Foto: Divulgação.biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou a movimentação de mais de 12 mil soldados americanos até as fronteiras da Rússia com países membros da OTAN, afirmando que os EUA defenderiam “cada centímetro” do território da organização.

As tropas foram enviadas para a Letônia, Estônia, Lituânia, Romênia e outros países, informou Biden.

Anteriormente, o presidente negou a possibilidade de tropas americanas ou da OTAN se envolverem nos conflitos na Ucrânia, ressaltando que o movimento poderia levar à “terceira guerra mundial”.

No entanto, ele ressaltou que Washington ainda tem uma “obrigação sagrada” sob o tratado da OTAN. Segundo ele, se a Rússia atacar um de seus membros, os EUA responderão, mesmo que isso signifique o início de um conflito global.

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“Vamos continuar juntos com nossos aliados para enviar uma mensagem inequívoca de que defenderemos cada centímetro do território, com a OTAN unida”, declarou.

Em 21 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu a independência dos territórios. Três dias depois, em 24 de fevereiro, anunciou uma operação militar especial na Ucrânia, com o objetivo de desmilitarizar e desnazificar o país.

Após o início da ação, os países do Ocidente, liderados pelos EUA e a OTAN, sem se envolver diretamente no conflito, têm enviado apoio militar e financeiro à Ucrânia e facilitado a chegada de mercenários estrangeiros que se candidatam para combates contra o Exército russo.

Além disso, as nações ocidentais passaram a estabelecer uma série de restrições econômicas à Rússia, bem como a censurar meios de comunicação do país, com bloqueios à RT e à Sputnik na Europa.

Publicado originalmente em Sputnik

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