Biden “fecha a fronteira” com o México, mas culpa os republicanos

Atualizado em 4 de junho de 2024 às 18:37
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: Evelyn Hockstein/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma ordem executiva para limitar a entrada de imigrantes pela fronteira com o México. A ação ocorre a cinco meses da eleição presidencial no país.

O texto promulgado nesta terça-feira (4) estabelece que a fronteira será fechada para solicitantes de asilo se a média diária de chegada de imigrantes superar 2.500 em um intervalo de sete dias. Segundo o texto, a fronteira será reaberta duas semanas após o número de chegadas cair abaixo de uma média diária de 1.500 durante um período de sete dias consecutivos.

Exceções estão previstas para crianças desacompanhadas e vítimas de tráfico de pessoas, entre outras situações humanitárias. As restrições não se aplicam a pessoas que possuem visto norte-americano.

A ordem marca uma mudança significativa em relação à política migratória defendida por Biden durante a campanha de 2020 e ao longo de seu mandato.

Em seu discurso nesta terça-feira, Biden disse que, apesar do endurecimento, nunca demonizará imigrantes ou se referirá a eles como “envenenando o sangue de um país”, em referências a falas de Donald Trump.

Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Seth Wenig/Reuters

“Imigração sempre foi o sangue vital da América”, afirmou o presidente norte-americano.

O democrata culpou os republicanos pela promulgação do decreto, destacando que a inação do Congresso em aprovar uma reforma imigratória deixou-o sem alternativa.

De acordo com a Casa Branca, o objetivo das novas medidas é proteger a fronteira e facilitar que agentes de imigração removam pessoas que não apresentem uma base legal para justificar sua permanência nos Estados Unidos.

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