Biden ordena revisão do Serviço Secreto e segurança de Trump após ataque

Atualizado em 14 de julho de 2024 às 18:26
Joe Biden falou sobre atuação do Serviço Secreto neste domingo (14). Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden afirmou neste domingo (14) que haverá uma revisão independente dos aspectos de segurança no comício de sábado (13) em que Donald Trump foi alvo de um atentado a tiros.

Biden, que é adversário de Trump nas eleições presidenciais deste ano, afirmou que a apuração será necessária “para determinar exatamente o que ocorreu”. O presidente também afirmou que determinou ao Serviço Secreto dos EUA uma revisão de segurança para a Convenção Nacional do Partido Republicano, que será na segunda-feira (15) em Milwaukee, Wisconsin.

“Eu tenho sido consistente nas minhas orientações ao Serviço Secreto para dar a ele [Trump] todos os recursos, capacidades e medidas de proteção necessárias para garantir a continuidade da sua segurança”, declarou Biden.

As medidas listadas por Biden ocorrem num momento em que o Serviço Secreto enfrenta questionamentos por falhas na segurança que permitiram que os disparos contra Trump fossem efetuados. O órgão era responsável pela avaliação prévia de segurança, organização do esquema e supervisão da área, coordenando outras agências, como as polícias estadual e local.

Momentos depois de Donald Trump ser alvo de tiros em comício. Foto: Reprodução

Durante o comício na Pensilvânia, um atirador disparou contra Trump, ferindo-o na orelha. Ele foi rapidamente evacuado do palco por agentes de segurança, mas antes de sair, ergueu o punho e gritou para seus apoiadores.

O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, foi morto no local. Um participante do comício, de 50 anos, também morreu, e outras duas pessoas ficaram gravemente feridas.

Segundo a agência Reuters, a campanha de reeleição de Biden mudou sua estratégia rapidamente após a tentativa de assassinato contra Trump. Críticas e ataques contra o republicano foram substituídos por uma mensagem de união.

A campanha do partido Democrata suspendeu comerciais em tons de crítica ao ex-presidente, incluindo as que destacavam a condenação criminal de Trump em maio.

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