Bolsonarista Bismark Fugazza, do Canal Hipócritas, é preso pela polícia do Paraguai

Atualizado em 17 de março de 2023 às 15:30
Jair Bolsonaro e os integrantes do Canal Hipócritas, Bismark Fugazza (à esquerda), Augusto Pacheco e Paulo Souza. Foto: Reprodução

O humorista Bismark Fugazza, do Canal Hipócritas, foi preso pela polícia do Paraguai nesta sexta-feira (17). Ele estava no país desde o fim do ano passado, quando o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou sua prisão. O bolsonarista deve ser levado pela polícia de Assunção até a fronteira brasileira e entregue a agentes da Polícia Federal.

Paulo Souza e Augusto Pacheco, os outros dois integrantes do Canal Hipócritas, gravaram um vídeo confirmando a prisão do terceiro membro. Eles pedem ajuda de políticos do Paraguai e do Brasil para evitar a detenção de Bismark e afirmam que o colega deve chegar na fronteira nas próximas horas.

Paulo e Bismark deixaram o país após mandado de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois receberam antecipadamente informação de que seriam alvos do magistrado.

“Não sabemos se realmente existe esse mandado de prisão. Mas, como foi uma fonte em que confiamos muito que nos deu essa informação, resolvemos sair do país”, afirmou Bismark na ocasião. Paulo disse que eles receberam a informação “de uma fonte muito quente”.

Oswaldo Eustáquio, que também é alvo da Polícia Federal, não foi preso. Circularam nas redes sociais especulações de que o blogueiro teria sido detido junto de Bismark, mas ele negou que tenha sido alvo da polícia paraguaia em live.

Segundo o Canal Hipócritas, “outras pessoas” também foram presas junto de Bismark.

Prisão de Bismark Fugazza foi noticiada pelo Canal Hipócritas. Foto: Reprodução

A decisão de Alexandre de Moraes contra Eustáquio e o membro do canal Hipócritas foi motivada por incentivos a um golpe de Estado contra Lula. Eles viraram heróis dos golpistas que ficavam acampados na frente do quartel-general do Exército em Brasília.

O blogueiro também teria descumprido condições impostas para sua liberdade desde que foi preso em 2020 no inquérito dos atos golpistas. Bismark costumava ir ao acampamento extremista para transmitir “recados” recebidos do ex-presidente.

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