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O bolsonarista Junior Durski, dono do Madero, garantiu em suas redes que o grupo está com “caixa muito robusto” e que os boatos de quebradeira são coisa de comunista.
“Referente a matérias publicadas na imprensa vermelha e tendenciosa ontem, tenho a dizer que o Grupo Madero tá muito bem, temos um caixa muito robusto, seguimos firmes com a nossa expansão, contratando pessoas, pagando imposto e ajudando o Brasil”, escreveu no Instagram.
Em seu balanço de resultados referentes ao primeiro trimestre, a companhia admitiu que tem dúvidas sobre a continuidade de suas operações.
“A liquidez disponível mais o caixa adicional esperado, gerado pelas operações, não será suficiente para pagar o total das obrigações de dívida de curto prazo antes ou na data de vencimento sem financiamento adicional”, afirmou em nota.
“A companhia pretende buscar prorrogar ou refinanciar a dívida e continuará discutindo com os bancos parceiros a possibilidade de obtenção de novas linhas de crédito quando necessário para dar suporte à operação”.
São R$ 2,4 bilhões em dívidas com bancos, fornecedores, tributos, entre outros. Deste montante, mais de 30% dos compromissos (R$ 740,4 milhões) venciam em até um ano. Outros 19,2% tinham prazo de um a dois anos.
No primeiro trimestre deste ano, o prejuízo foi de R$ 67,5 milhões, três vezes maior do que o que foi registrado em igual período de 2020, quando teve prejuízo de R$ 18,7 milhões.
Se pedir falência ou recuperação judicial, Durski vai deixar de pagar milhões aos fornecedores e provavelmente teremos mais gente na rua sem receber as suas recisões trabalhistas.
Mas dinheiro para patrocinar a Copa América no SBT e puxar o saco de Bolsonaro tem.