A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (20), a primeira fase da operação Lesa Pátria, cujos alvos são financiadores e participantes de atos terroristas ocorridos em Brasília em 8 de janeiro.
A ação foi ordenada pelo STF, que expediu oito mandados de prisão preventiva e dezesseis de busca e apreensão. As ordens foram cumpridas no Distrito Federal e em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, e Mato Grosso do Sul.
Entre os presos está Renan Silva Sena, ex-funcionário terceirizado do ministério da Mulher e Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves.
Renan usava suas redes sociais para incitar os crimes na Esplanada dos Ministérios.
Em um vídeo publicado do QG do Exército no dia 6 de janeiro, por exemplo, ele chamava para uma “grande ação neste fim de semana”.
Os agentes encontraram R$ 22 mil em espécie em sua casa.
Renan é uma figura carimbada. Ficou famoso por agredir enfermeiras durante um protesto delas durante a pandemia. O DCM revelou sua identidade naquela ocasião.
Em 2020, o boçal foi levado à delegacia pelos crimes de calúnia e injúria após divulgar vídeo com ofensas contra autoridades dos três Poderes e o ex-governador Ibaneis Rocha (MDB).
Engenheiro eletricista de formação e missionário da Igreja Batista Vale do Amanhecer, era responsável pela execução de medidas destinadas a adolescentes em conflitos com a lei.
Colegas de trabalho o definiam como “pessoa de trato difícil e insubordinada”.
Era também um vagabundo. Não trabalhava, alegando que estava doente, e não respondia aos emails de seus superiores para executar suas tarefas.