Bolsonaristas farão campanha eleitoral com tornozeleira eletrônica; entenda

Atualizado em 21 de maio de 2024 às 11:42
Bolsonaro e o deputado estadual Capitão Assumção. Foto: reprodução

Os pré-candidatos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições municipais deste ano enfrentarão dificuldades em suas campanhas devido a medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As restrições incluem a proibição do uso de redes sociais, a obrigatoriedade de permanecer em casa durante a noite e o uso de tornozeleiras eletrônicas.

No Espírito Santo, três pré-candidatos do PL estão sob essas medidas, conforme informações do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles. O deputado estadual Capitão Assumção, preso em fevereiro por ordem do ministro Alexandre de Moraes, foi acusado de violar medidas cautelares e usar redes sociais para atacar o STF.

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O deputado estadual Capitão Assumção com camisa em apoio a Bolsonaro. Foto: reprodução

Assumção, que já usava tornozeleira eletrônica antes de ser preso, foi solto em março após a Assembleia Legislativa (Ales) derrubar a decisão de Moraes. Ele é pré-candidato à prefeitura de Vitória (ES) e está proibido de deixar o estado e de usar redes sociais.

O vereador Armandinho Fontoura, preso em dezembro de 2022 e afastado do mandato em Vitória, também está proibido de usar redes sociais por determinação de Moraes.

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O vereador Armandinho Fontoura. Foto: reprodução

O bolsonarista é investigado por suposta participação em uma milícia digital que incitava atos antidemocráticos e divulgava notícias falsas sobre o STF e a segurança das urnas eletrônicas. Ele foi solto em dezembro de 2023, mas continua afastado da Câmara de Vitória e é monitorado por tornozeleira eletrônica.

Outro deles é Fabiano Oliveira, conhecido como Pastor Fabiano, que foi preso em dezembro de 2022 e solto um ano depois. Sua pré-candidatura a vereador de Vila Velha (ES) já foi anunciada pelo PL.

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Pastor Fabiano Oliveira com boné em apoio a Bolsonaro. Foto: reprodução

O pastor, que ficou foragido por cinco dias antes de ser encontrado pela Polícia Federal (PF) em uma manifestação de caráter golpista, está proibido de usar redes sociais e de frequentar os cultos de sua igreja devido às restrições de horário impostas pelas medidas cautelares.

Outra preocupação

O PL também está preocupado com a determinação de Moraes para que Bolsonaro não se comunique com outros investigados no inquérito dos atos antidemocráticos, como o presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

Vale destacar que falta de comunicação entre essas duas lideranças pode prejudicar a articulação política e, consequentemente, o desempenho eleitoral do partido neste ano.

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