Com o fracasso do governo Bolsonaro em tentar melar a CPI da Covid, o trabalho agora será papel das milícias digitais.
Com a instalação da comissão nesta terça (27), o gado já começou a agir nas redes.
O analista de dados Pedro Barciela coletou dados de perfis apoiadores do presidente no Twitter e apontou uma “tática de assédio” contra senadores da CPI.
“Mesmo em menor volume de usuários, o bolsonarismo ainda nos passa a impressão de ser maior do que realmente é”, avalia.
Com dados clusterizados, ele mostrou que os usuários atacam principalmente o perfil oficial do Senado e Omar Aziz (presidente da CPI).
“Esse assédio contra parlamentares e instituições é uma forma de ação bolsonarista. Observem que o bolsonarismo ‘draga’ o senador Omar Aziz e o perfil oficial do Senado para dentro de seu campo a partir de menções e replies críticos à eles. A questão é: até que ponto essa tática bolsonarista funcionará contra uma senadores calejados como Renan Calheiros, Tasso, entre outros? A ver”, afirma o analista.
“Em suma é como se o bolsonarismo nas redes hoje gritasse para parecer maior do que realmente é e tentar amedrontar quem hoje o encurrala. Difícil acreditar que essa tática terá efeito contra a CPI da Pandemia”, completa.
Esse assédio contra parlamentares e instituições é uma forma de ação bolsonarista. Observem que o bolsonarismo "draga" o senador Omar Aziz e o perfil oficial do Senado para dentro de seu campo a partir de menções e replies críticos à eles. (+)
— Pedro Barciela (@Pedro_Barciela) April 27, 2021
Em suma é como se o bolsonarismo nas redes hoje gritasse para parecer maior do que realmente é e tentar amedrontar quem hoje o encurrala. Difícil acreditar que essa tática terá efeito contra a CPI da Pandemia.
— Pedro Barciela (@Pedro_Barciela) April 27, 2021