Bolsonaristas viajam a Bruxelas para denunciar Lula e Moraes: “Tirania e censura”

Atualizado em 10 de abril de 2024 às 12:00
Bolsonaristas no parlamento europeu, em Bruxelas, na Bélgica. Foto: reprodução

Um grupo de deputados bolsonaristas participou na última nesta terça-feira (9) do evento denominado “Brasil: a repressão de Lula ao Estado de Direito”, realizado em Bruxelas, na Bélgica.

A reunião foi impulsionada pelas críticas do bilionário proprietário do X (antigo Twitter), Elon Musk, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com denúncias de “censura” e “perseguição política” sofrida pela direita no País.

Segundo Herman Tertsch, membro do Parlamento Europeu e presidente do grupo conservador ECR (conservadores e reformistas europeus), que promove o evento, o objetivo é discutir a “tendência à repressão total” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do STF.

Estiveram presentes no evento os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Júlia Zanatta (PL-SC), Gustavo Gayer (PL-GO), Coronel Ulysses (União-AC) e Marcel Van Hattem (Novo-RS).

Segundo o presidente do grupo de conservadores e reformistas, o evento é voltado para a “defesa da democracia e da liberdade de expressão no Brasil, que estão seriamente ameaçadas”. Tertsch afirmou ainda que o espaço servirá para “denunciar” a realidade “autoritária” do Brasil.

De acordo com ele, Moraes faz “ataques” que são apoiados por líderes europeus, como o presidente da França, Emmanuel Macron, que não “denunciam a deriva antidemocrática”.

Story de Eduardo Bolsonaro no Instagram. Foto: reprodução

Esta é a segunda vez em que a oposição viaja para fora do país para denunciar Moraes e a atuação do STF. Em março, bolsonaristas estiveram em Washington, nos Estados Unidos, para falar sobre os supostos “abusos do poder Judiciário brasileiro contra a oposição”, como declarou a deputada estadual Débora Menezes (PL-AM), que participou da viagem.

A crise entre Musk e Moraes ocorreu após o empresário utilizar o X para tecer críticas ao magistrado por decisões para a suspensão de alguns perfis na rede.

Depois de afirmar que Moraes deveria “renunciar ou sofrer um impeachment” e ser incluído no inquérito das milícias digitais como investigado, o bilionário se referiu ao ministro como “ditador do Brasil” e afirmou que o juiz do Supremo possui “Lula na coleira”.

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