Bolsonaro fez ameaças com armas e passou vergonha em duas oportunidades. O presidente da República nunca escondeu que possui uma “tara” pelo item. Porém, mesmo querendo bancar o “machão”, ele demonstrou que não tem qualquer “intimidade” com o objeto.
Ainda deputado federal, ele defendeu inúmeras vezes a liberação para a compra de arma em qualquer “esquina” do país. Com o aumento da sua popularidade, passou a radicalizar ainda mais em relação ao assunto. Não por acaso defendeu a “legalização” da milícia.
Em 2018, o então candidato à presidência participou de um ato no Acre. Ao discursar em um carro de som, pegou o tripé de uma câmera e fez a simulação de um fuzil. “Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre, hein? Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela, essa turma tem de ir pra lá. Só que lá não tem nem mortadela, hein, galera. Vão ter de comer é capim mesmo”, disse ele na época.
Sua paixão por “armas” acabou se tornando “política pública”. O número de armas registradas cresceu 300% no governo Bolsonaro. E o tom ameaçador continuou. Recentemente, o presidente da República deixou claro que queria “eliminar os comunistas”.
No domingo (6), ele mostrou um treinamento de tiro ao alvo e apontou para a cor vermelha. “É muita vontade de dar liberdade para esse povo e acabar com o comunismo”, relatou. Na sequência, completou: “No voto, e não no tiro”.
Claro que o vídeo repercutiu nas redes sociais. Para piorar, surgiram imagens dele aprendendo a destravar uma arma. Ou seja, não tem qualquer intimidade com o objeto. Cauê Moura zombou da incompetência do governante, mas acabou sofrendo uma ameaça.
“Confesso que não dá para disputar uma olimpíada, mas em uma eventual invasão de propriedade, se o alvo fosse um gordinho do seu tamanho não ficaria tão difícil acertar”, escreveu.
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Bolsonaro e a vergonha do passado
Não saber destravar uma arma não foi a única vergonha do presidente. Em 1995, bandidos o roubaram. Mesmo armado, Bolsonaro revelou aos jornais da época que se sentiu inseguro.
A notícia não teve tanta importância na época, porque o atual chefe do executivo federal não tinha nenhuma relevância nos anos de 1990. Porém, em 2017, a nota repercutiu nas redes sociais, mostrando o quanto Bolsonaro é hipócrita.
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