Na próxima quarta (24), Bolsonaro será homenageado ao lado de Paulo Freire, patrono da educação brasileira que faria 100 anos em outubro. Alexandre Padilha (PT), ex-ministro da Saúde no governo Dilma, também vai receber homenagem na Câmara.
Vai ser a primeira vez que o presidente da República estará no Congresso depois que o cartão de vacinação contra Covid passou a ser exigido. Vale ressaltar que o atual governante brasileiro não se imunizou, segundo ele próprio.
Além dos três nomes citados, receberão a comenda o papa Francisco e o fotógrafo Sebastião Salgado. O PSL foi quem fez a indicação de homenagem para o Bolsonaro. Ele deixou a sigla há dois anos, mas a agremiação ainda conta com bolsonaristas, como Eduardo, filho número dois do chefe do executivo federal.
O evento acontecerá no plenário da Câmara. Em outubro, a Casa declarou que o cartão de vacinação seria exigido de todos, sem exceção. Porém, tempos depois, Arthur Lira recuou. O presidente da Câmara avisou que não iria barrar a entrada de Bolsonaro.
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Bolsonaro e Paulo Freire
Paulo Freire foi uma das vítimas prediletas do chefe do executivo federal. Quando era deputado federal, Bolsonaro ofendeu o educador por inúmeras vezes. Em 2019, quando já ocupava a presidência, ele falou o seguinte: “Os caras estão há 30 anos [no ministério], tem muito formado aqui em cima dessa filosofia do Paulo Freire da vida, esse energúmeno, ídolo da esquerda”.
Se vivo estivesse, Freire teria feito 100 anos em outubro. O Ministério da Educação ignorou a data e não fez nenhuma homenagem, que é referência em vários países desenvolvidos do mundo.
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