O ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter pedido para Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), para favorecê-lo no segundo turno das eleições de 2022. Na ocasião, a corporação promoveu bloqueios de vias no Nordeste, onde Lula liderava com ampla vantagem, durante a votação.
Segundo a coluna de Carla Araújo no UOL, ele ainda citou uma declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que disse que a votação estava sendo “realizada de maneira tranquila, harmoniosa”.
Bolsonaro prestou depoimento à Controladoria-Geral da União (CGU) na manhã desta terça (5) em processo que investiga Silvinei por ter pedido publicamente votos a ele na disputa. Ele foi ouvido por uma comissão do órgão por meio de videoconferência.
O ex-presidente depôs como testemunha de defesa de Vasques no processo, que pode gerar uma advertência e até acabar com a aposentadoria do ex-diretor da PRF, de cerca de R$ 16,5 mil atualmente. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres também foi apontado como testemunha no caso.
Silvinei se tornou alvo da CGU por um post na campanha eleitoral de 2022. Na ocasião, ele divulgou uma imagem da bandeira do Brasil e escreveu: “Vote 22. Bolsonaro presidente”.
Apesar da declaração de Bolsonaro à CGU, o bloqueio de estradas em 2022 é investigado pelo Supremo, que determinou a prisão preventiva de Silvinei em agosto do ano passado. O ex-diretor da PRF foi liberado depois de um ano por decisão de Moraes.
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