O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) é conhecido em Brasília por escutar com frequência conselhos dos radicais que o apoiam. E isso inclui até assuntos internacionais. O problema é que as análises apresentadas pela ala ideológica têm sido “furadas”.
Um dos primeiros conselhos dados ao chefe do executivo federal foi reforçar os laços com Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, e ficar contra a China na política internacional. Dentro do governo, acreditava-se que ocorria uma nova guerra fria entre os dois países e, na opinião dos bolsonaristas, o Brasil tinha que ficar ao lado dos estadunidenses. Claro que a opinião estava errada.
Nas eleições dos EUA, o chefe do executivo federal e seus aliados deram o maior apoio para Trump. A convicção era que o ex-presidente conseguiria ser reeleito, mantendo a aliança com o bolsonarismo. O problema que o empresário fracassou e saiu derrotado por Joe Biden.
O mundo parabenizou o antigo vice de Barack Obama, menos o Brasil. Isto porque a ala ideológica apostava que o golpe organizado pelos trumpistas daria certo. Tanto que foi o discurso usado por blogueiros brasileiros da extrema-direita.
Leia também:
1- Deputado do PDT cobra ajuda a brasileiros na Ucrânia
2- VÍDEO – Chomsky sobre reação da Rússia à Otan: “Até Ghandi saberia da importância da Ucrânia”
3- Biden diz que Putin já planejava ataque à Ucrânia “há tempos”
Bolsonaro recebeu o conselho sobre Putin
O presidente da República brasileiro pensou em não ir para a Rússia, mas seus conselheiros disseram que as chances de guerra eram “zero”. Ele acreditou e viajou para encontrar Putin.
Com os fracassos de previsões, os bolsonaristas continuam dando dicas ao governante. Pediram para ele não se manifestar, seguindo o mesmo caminho da China. Até o momento, Bolsonaro tem feito o desejo dos radicais da sua base.
Como termina o conflito
— DCM ONLINE (@DCM_online) February 24, 2022
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link