Bolsonaro convida estrangeiros para desfile com conotação golpista em 7 de setembro

O sujeito não tem pudor em pôr os tanques nas ruas para ameaçar a democracia - e ainda quer a presença de chefes de estado na palhaçada

Atualizado em 31 de julho de 2022 às 18:35
PF já alertou ao Congresso sobre a politica pró-armas de Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Isac Nóbrega

O tradicional desfile de 7 de setembro que ocorre na Esplada dos Ministérios deverá contar com cerca de 4.500 militares neste ano. Bolsonaro está apostando no ato de conotação golpista e para isso está convidando chefes de Estado dos países da língua portuguesa.

O governo convidou os chefes de Estado de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, é uma das presenças quase que confirmadas.

O Brasil irá comemorar 200 anos de sua independência em 7 de setembro. O sujeito vai transformar a data em ato politico.

Já declarou que irá adicionar um desfile das forças armadas pela manhã no Rio de Janeiro.

“Sei que vocês [paulistas] queriam [que o ato fosse] aqui [em SP]. Queremos inovar no Rio. Pela primeira vez, as nossas Forças Armadas e a as forças auxiliares estarão desfilando na praia de Copacabana”, disse.

Em seus discursos, Bolsonaro também diz ver a data como uma forma de mostrar que ele é o único candidato que tem grande apoio popular.

“Eles querem aproveitar a data de 7 de Setembro para ter uma grande concentração, por exemplo, em São Paulo e nas capitais, aqui em Brasília. Vai ser um 7 de Setembro e também um apoio a um possível candidato que esteja disputando”, disse ao SBT News, em junho.

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