Bolsonaro disse nesta quinta (23) que o número de óbitos de crianças por Covid-19 no Brasil não justifica uma vacinação emergencial. Não é a primeira vez que o presidente se posiciona contra a imunização para o grupo de 5 a 11 anos. “Não está havendo morte de criança que justifique algo emergencial”, declarou.
Queiroga, ministro da Saúde, afirmou que as crianças serão vacinas apenas mediante prescrição médica. E com os pais assinando um termo de consentimento. Porém, os governadores avisaram que não irão exigir tais procedimentos.
A aplicação de doses da Pfizer em crianças foi permitida há mais de uma semana pela Anvisa. Porém, não há previsão de início. O Ministério da Saúde abriu uma consulta pública para atrasar o processo de imunização.
“Uma pergunta: está morrendo criança de 5 a 11 anos que justifique algo emergencial? Está vendo como é duro discutir? É pai que decide, em primeiro lugar. Eu não quero determinar nada para a saúde.”, opinou o presidente.
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Bolsonaro não se preocupa com as estatísticas
Bolsonaro tem ignorado as estatísticas e demonstrado nenhuma preocupação com as crianças. A cada dois dias, morre no Brasil uma pessoa do público de 5 a 11 anos por Covid.
Segundo dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, mais de 1,1 mil crianças de 0 a 9 anos morreram de Covid no país. O número é maior do que o total de mortes infantis por doenças com vacinas que existem.
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